Governo faz busca ativa de beneficiários do bolsa família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou o governo a buscar ativamente os beneficiários do Bolsa Família. A ideia é encontrar pessoas que têm acesso ao programa, mas não conseguiram se cadastrar por algum motivo. Vale lembrar que o Bolsa Família paga 600 reais por mês.

Além disso, está previsto o pagamento, nos próximos meses, de um subsídio adicional de R$ 150 para cada filho de familiar menor de 6 anos. O presidente Lula autorizou o início da busca ativa de assinantes do Bolsa Família, disse Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Para isso, os recursos serão alocados para cidades individuais. As prefeituras poderão, assim, realizar o processo de rastreamento e atualização do Cadastro Único (CadÚnico), principal repositório de informações para a distribuição de recursos para projetos sociais.

“Essas pessoas têm direito ao Bolsa Família em todas as regiões do Brasil, mas foram excluídas. E, agora, o presidente Lula nos autorizou a fazer um programa de busca ativa integrado aos municípios”, explicou o ministro no vídeo. Além da busca ativa, o governo federal pretende apurar possíveis pagamentos irregulares por parte do Bolsa Família.

A suspeita ocorre principalmente em famílias compostas por apenas um membro (pessoa solteira). Em cerca de um ano, essas pessoas passaram de 2,2 milhões para 5,3 milhões. Acredita-se que algumas dessas pessoas não tenham direito ao pagamento porque já fazem parte de uma família que recebe benefícios ou perderam renda.

Quem pode receber o Bolsa Família em 2023

Atualmente, as regras do Bolsa Família são as mesmas do antigo Auxílio Brasil. Para receber esse pagamento, a pessoa deve estar cadastrada no CadÚnico e pertencer a um domicílio em uma das seguintes situações:

• Estado de pobreza;
• Estado de extrema pobreza;
• Situação de emancipação.

O governo federal pretende reintroduzir exigências como o cadastramento de crianças e jovens e a comprovação de que as vacinas fixadas pelo Ministério da Saúde estão em dia. Atualmente, não há previsão de que isso aconteça. Wellington Dias deve realizar reuniões com membros dos ministérios da saúde e da educação para definir os critérios.