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Governo Federal divulga números de empregos formais de outubro

Um total de 159.454 pessoas foram recrutadas em outubro. Só no último mês, as movimentações no mercado de trabalho totalizaram 1.789.462 entradas e 1.630.008 saídas. Com isso, o chamado estoque de empregos formais do país atingiu o recorde de 42.998.607 postos de trabalho.

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Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social na terça-feira (29/11). Os destaques de outubro foram os serviços, que geraram 91.294 empregos formais, e o comércio, que gerou 49.356 novas vagas. As construções industriais e residenciais também continuaram crescendo, gerando mais de 14.891 e 5,348 milhões de empregos, respectivamente. Apenas a agropecuária teve saldo negativo, fechando 1.435 empregos formais em outubro.

O emprego ativo foi gerado em 26 estados, com destaque para São Paulo com 60.404 novas vagas, seguido pelo Rio Grande do Sul com 13.853 e Paraná com 10.525. Do ponto de vista regional, o destaque é a região sudeste, com mais de 80.740 novos empregos. No acumulado do ano, houve saldo positivo de 2.320.252 novos empregos gerados, resultando em 19.445.198 vagas e 17.124.946 vagas.

De janeiro a outubro deste ano, o setor da construção civil se destacou, e o estoque de empregos formais (288.517) aumentou mais de 12,5%. O saldo positivo acumulado no ano também se refletiu no setor de serviços, que gerou 1.263.899 empregos e 391.346 novas vagas. Considerando os últimos 12 meses, o total de empregos gerados foi de 2.340.457 empregos formais.

Entre os meses de janeiro e outubro, foram mais de 2,32 milhões de vagas contratadas, número também inferior ao mesmo período de 2021. Segundo dados do Ministério do Trabalho, a economia brasileira criou 159,4 mil empregos formais em outubro deste ano. A Previdência Social divulgou nesta terça-feira (29). O resultado foi pior do que em outubro passado, quando foram criados 252,5 mil empregos formais. Isso se compara a uma queda de 36,9%. Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em outubro:

  • 1,78 milhão de contratações;
  • 1,63 milhão de demissões.

O país criou 2,32 milhões de empregos formais entre janeiro e outubro, segundo o Ministério do Trabalho. Isso está abaixo dos 2,75 milhões de empregos criados durante o mesmo período em 2021. Ao final de outubro de 2022, ainda segundo dados oficiais, o Brasil tinha um saldo de 42,99 milhões de empregos formais. É um aumento em relação a setembro deste ano (42,83 milhões) e outubro de 2021 (40,65 milhões).

Segundo o secretário do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, os números de outubro indicam que o total de vagas formais pode ultrapassar 2,5 milhões até 2022. As demissões geralmente ocorrem em dezembro. Os números fixos de outubro de 2022 mostram a criação de empregos formais em quatro dos cinco setores econômicos.

Salário médio

O salário médio de entrada em outubro deste ano foi de R$ 1.932,93, uma queda real (descontada a inflação) em relação a setembro (R$ 1.940,21). Em relação a outubro de 2021, o salário médio de entrada aumentou, já que o valor do mês foi de R$ 1.910,11.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados levam em conta os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, excluem os informais. Portanto, os resultados não podem ser comparados com os dados de desemprego coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados do Cage são coletados junto às empresas e abrangem o setor privado com carteira assinada, enquanto os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisas domiciliares e abrangem também a economia informal. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,7% no terceiro trimestre deste ano, o menor nível desde o trimestre encerrado em junho de 2015, mas, conforme divulgado anteriormente, 9,5 milhões de brasileiros ainda estavam desempregados.
Leia também: Auxílio Doença poderá ser destinado a quem é MEI

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Especialista em crédito e benefícios sociais. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia! Bacharelado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) e MBA em Gestão de Negócios.

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