O Ministério da Educação (MEC) inaugurou esta nova escola de ensino médio. Os alunos do primeiro ano entram em uma biblioteca curricular atualizada. Em 2023, as turmas de primeiro e segundo ano serão incluídas. A implementação será gradual e deve ser concluída até 2024.
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O currículo escolar foi atualizado para focar na carga horária, na organização das disciplinas e no mercado de trabalho. Além disso, o novo ensino médio afeta o Enem, que deve mudar a partir de 2024, e os exames para ingresso no ensino superior serão radicalmente revisados. A ideia é que os exames acompanhem e se adequem às mudanças do ensino médio.
Dessa forma, assim como o aluno pode escolher os cursos que deseja estudar, ele também terá dúvidas específicas para aquela área de atuação.
Os novos alunos do ensino médio lidarão com alguns sistemas diferentes dos alunos do último ano. Os cursos aprovados em 2017 e implementados este ano têm principalmente três vertentes.
Novo formato das disciplinas
O novo ensino médio terá um currículo interdisciplinar, onde os professores de uma disciplina poderão colaborar com os professores de outra. Desde que o conteúdo em conjunto faça sentido para o aluno. Além das disciplinas conhecidas, haverá cursos e atividades especiais (rotas de formação). Portanto, 60% da carga de trabalho deve ser utilizada para a classe normal e outros 40% para a classe opcional.
Dito isto, cada aluno pode escolher um roteiro que lhe interesse, como palestras e seminários que incidem sobre a área de atividade que pretende seguir. É uma forma de aproximar os jovens da carreira ideal. Pela lei, o novo ensino médio terá uma carga horária maior, aumentando em 1.000 horas por ano e 3.000 horas ao final da fase. Nas séries antigas, eram 800 horas de aula por ano, o que equivale a 4 horas de aula por dia. Então, agora, os alunos terão 5 horas de aula por dia.
A legislação também autoriza que as escolas realizem 20% das aulas diurnas de forma remota. Já para as instituições que possuem aulas noturnas, o percentual de possíveis aulas virtuais sobe para 30%.
Ingresso no mercado de trabalho
Ao contrário dos antigos grandes programas, que focavam apenas no ingresso de alunos na faculdade, as novas escolas de ensino médio também são projetadas para preparar os alunos para o mercado de trabalho. Com isso, os adolescentes poderão escolher a rota de formação de acordo com a carreira que desejam seguir. Com essa mudança, abre-se também a possibilidade de optar pelo ensino médio aliado ao ensino técnico.
Quem optar por essa área receberá no diploma de graduação informações sobre a especialização técnica na qual se formou. Nesse sentido de inserção no mercado de trabalho, a escola contará com o Projeto Vida. A iniciativa é uma forma de obter orientação profissional de um professor ou psicólogo para ajudar os jovens a entender o que querem fazer no futuro. O novo acompanhamento do ensino médio é projetado para fazer os alunos pensarem sobre seu papel na sociedade, barreiras de carreira e quais são seus objetivos de carreira.
