Foto: Clauber Cléber/PR
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O Governo Federal lançou o Plano Nacional de Fertilizantes, com medidas para reduzir a dependência do fertilizante importado. O plano é uma referência para o planejamento do setor até 2050. A iniciativa tem como objetivo readequar o equilíbrio entre a produção nacional e a importação. A intenção é atender à demanda por produtos e tecnologias de fertilizantes, fazendo com que o Brasil tenha mais autonomia, com um percentual reduzido de dependência externa para o fornecimento dos fertilizantes ao produtor.
O Brasil ocupa a 4ª posição mundial no consumo global de fertilizantes. A ideia é que, com o Plano Nacional de Fertilizantes, seja possível diminuir a dependência de importações, de 85% para 45%. Os fertilizantes são essenciais para o Brasil que é o quarto maior produtor mundial de grãos, sendo responsável por 7,8% da produção total mundial.
Entre as plantações que mais requerem o uso de fertilizantes estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar, somando mais de 73% do consumo nacional. Os produtos chegam ao país vindos, sobretudo, da Rússia, da China, do Canadá, do Marrocos e da Bielorrússia, de acordo com dados do Ministério da Economia.
Além de ter como principal objetivo a redução da dependência externa, as diretrizes do Plano Nacional de Fertilizantes abordam uma política fiscal favorável ao setor, de modo a aumentar a produção competitiva de fertilizantes.
