A revisão do FGTS vale até para quem já desistiu;
Quanto maior for a jornada de trabalho e o salário, maior será o efeito da correção; saiba como calcular o reajuste e verificar o saldo.
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Os empregados que retiraram todos os pagamentos do Fundo de Compensação do Trabalho (FGTS) também têm o direito de rever os benefícios. Essa medida propõe uma correção monetária dos recursos acumulados no fundo de 1999 até o presente, no que diz respeito ao tempo de depósito.
Nesse caso, não só as pessoas com saldos vinculados podem solicitar a revisão do FGTS, mas também aquelas que retiraram todos os recursos, seja para comprar casa própria, se forem demitidos sem justa causa ou por motivo de doença, por exemplo.
Para saber o valor disponível na revisão, os colaboradores podem acessar gratuitamente o site do LOIT FGTS e realizar cálculos. Nesse processo, é necessário o extrato dos recursos garantidos em mãos, que podem ser encontrados no app ou site do FGTS.
Quanto ao valor, podem variar de acordo com o tempo de depósito dos recursos e o tamanho do saldo, neste caso, o saldo está diretamente relacionado a salários e jornada de trabalho. Portanto, quanto maior a jornada de trabalho e a remuneração, maior será o resultado da revisão do FGTS.
Cálculo da correção do FGTS
Segundo a plataforma LOIT, responsável por propor cálculos gratuitos, o valor da correção pode chegar a um valor considerável, em média 10.000 reais por pessoa. No entanto, os valores a seguir também são previsíveis, porque dependem inteiramente de fatores como salários e tempo de contribuição.
A revisão do FGTS inclui a substituição da taxa de juros de referência (TR) utilizada como índice de correção da moeda da conta do FGTS por outra taxa de juros de maior rentabilidade. A previsão é que a nova opção consiga acompanhar o ajuste da inflação e evitar que os trabalhadores sofram cada vez mais perdas econômicas.
Atualmente, o tema câmbio do índice aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, os trabalhadores que reúnam as condições para a correção agora podem entrar com a ação judicial, aumentando assim a chance de garantir o direito à correção da mora.
Publicado em: 30 de setembro de 2021
Pedro Ribeiro
Especialista em crédito e benefícios sociais. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia! Bacharelado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) e MBA em Gestão de Negócios.